Foto: Walter Hasenack
O tradicional Velejaço Farroupilha começou em um dia que prometia ser bem xarope, com muita chuva e um vento fraquíssimo rondando entre N e NE, fazendo com que a largada e a primeira parte da regata fossem uma boa de uma loteria, com muitas rondadas e incontáveis jaibes, o que não é o nosso forte em função do gennaker assimétrico.O tripulante-fotógrafo Walter
Estamos na tripulação com este comandante, Ferrugem, Guili e Wally se revezando na função de "papagaio de pirata", além do brucutú Cylon, nosso psiquiatra de bordo Jorge e o Walter Hasenack, este um grande fotógrafo e amigo novo trazido pelo Cylon. Antes da regata o Jorge nos faz uma proposta indecorosa, impublicável, na falta de uma roupa de tempo completa para encarar toda aquela chuvarada.
A disputa na regata não teve nada de especial, mas aquele dia xarope terminou nos proporcionando uma bela velejada, com o vento firmando entre S-SE de cerca de 15K na ida a partir da Ponta Grossa e na volta inteira desde o farolete 114. A volta inteira foi de gennaker, que dessa vez se prestava super bem para a intensidade e ângulo do vento, até a chegada no farolete 134, junto a Ilha do Presídio.
Foto: Walter Hasenack
Lamento apenas que estes Velajaços Farroupilha, a versão para barcos não medidos do Troféu Seival, tenham este percurso tão curto. Tudo bem não fazer a Seival inteira e suas cerca de 70 milhas, mas no mínimo as bóias de fora de Itapuã poderiam ser consideradas, para dar um gostinho da Lagoa dos Patos na turma.