quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

22/12/2010 - Velejada Noturna Pré-Natalina



Nossa última velejada noturna do ano foi no modelo não-competitivo, uma clássica Wet Wednesday do mesmo jeito que quando tudo começou. Já vão uns 5 anos desde que um grupo de amigos decidiu simplesmente se reunir para velejar à noite no horário de verão, muito antes da idéia das regatas noturnas.

Curiosamente os participantes dessa vez foram justamente os que iniciaram esse negócio lá atrás, além deste modesto escriba os comandantes Wally, do Noctiluca e o Capucha, do Set Me Free, além do nosso dublê de cozinheiro e cinegrafista, Cassio Ostermayer.


O Wally - Jacaré - foi um dos que começou as nossas WWs lá atrás

O Tio Cacá sempre que pode nos brinda com seus vários talentos

Numa 4a-feira qualquer, a las tantas...
... e eles resolvendo os problemas do Brasil
Video girando a imagem pela direita
Velejamos com um leste médio de 10-15k até a entrada do Canal da Maria Conga no Jacuí, onde ancoramos para um aperitivo com uns "aishpidiskes" preparados pelo Jacaré.
Nessa hora a turma fica resolvendo todos os problemas do Brasil, alguns do mundo, divagando sobre causos antigos e sempre dando boas risadas. Deu até para ligar para os amigos ausentes da noite, como o Barba Ruiva (de alvará curtíssimo) e o Stephen, lá de Floripa e que sempre tem algumas muito boas para contar.
Alguns segundos de por-do-sol

Teve até tempo para uns devaneios fotográficos, claro que
dentro das limitações da nossa modesta Sony Cyber-shot

Quase que deu para pegar a lua, mas faltou uma base firme para o obturador aberto por 10s

Retornamos perto da meia-noite com o mesmo leste mais fraquinho. O risco de malária ("malas na área") até que vale a pena...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

12/12/2010 - Baita Pega no Aniversário do VDS

Foto: Divulgação VDS

Tivemos a regata de aniversário do Veleiros, com o já tradicional percurso "carrosel" defronte ao clube, com duas voltas passando por uma bóia inflável em frente ao Sava Clube, outra em frente ao Veleiros, mais uma junto ao Barra Shopping e o farolete 142 do beira-Rio. Ufa...


Fomos com este comandante e os marujos Ferrugem, Barba Ruiva e o amigo Firmino, comandante do Skipper 30' Relax. O quinto homem seria o Magrão Goi, que deu "no show" em função das estrepulias da noite passada, quando atropelou - de lancha - o pier de cimento do Estaleiro Só. A noite é perigosa mesmo, tanto trapiche maluco solto por aí...


O Firmino bem concentrado na trimada do balão



Bom vento e pedras no caminho
O vento foi médio de 15-20k da estranha direção N-NW e o fita azul foi mais uma vez o Madrugada, de ponta a ponta. Nossa regata foi disputando as posições com o Vento e Alma (ILC 32') do Comandante e Dr. Ortega e o Aquavit (Frers 36') do Leo Penter.


O Vento e Alma andava na frente quando deu azar e bateu em uma pedra após a montagem da bóia inflável defronte ao Sava, inclusive machucando o Comandante e o magro Boris e desistindo da regata em função disso. Já o Aquavit nos passou quando esticou um bordo por dentro das poitas do salão náutico, em um lugar bem raso onde eu não quis enfiar o Friday Night.


O velho Madrugada faturando mais uma (foto: divulgação VDS)



Recuperação e pega no final
Depois disso nossa regata foi de recuparação, culminando em um pega muito legal com o Aquavit na última perna de balão, do farolete no Beira-Rio até a chegada defronte ao clube.


Saímos do farolete um pouco atrás mas conseguimos armar o balão mais rápido, chegamos a tentar orçá-los mas o Comandande Leo não foi bobo e fechou a porta. Tentei sair arribando e chegamos a andar toda a perna lado a lado, apenas que nós a sotavento.


Na chegada eles vieram soltando o barco e terminaram nos ganhando por apenas 5 segundos, em uma chegada emocionante. O Ricardo Pedebos estava na comissão de regatas e conseguiu pegar essas belas fotos que postamos aqui, dos 2 barcos lado a lado de balão.


Sequência de fotos do pega pela lente do Ricardo Pedebos (divulgação VDS)




Agora a mesma sequência, só que tirada de terra pelo Guili Roth, a bordo de sua nova e poderosa Canon.




No fim da regata ainda voltamos para experimentar como havia ficado o "remake" do nosso gennaker depois do estrago da última semana. Aparentemente o Tolaso fez um bom trabalho ao juntar as duas metades de cima e de baixo, sem nenhuma mudança no shape que eu tenha notado.

Bom trabalho do Tolaso, com a nova linha da costura bem disfarçada



Esta foi a última regata do ano, agora é aproveitar o barco nos passeios de verão e esperar pela próxima temporada. Ainda não vai ser nesse ano que vou levar o barco para Floripa.

Aqui uma pequena tomada feita a bordo, na descida de balão...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

05/12/2010 - Trapalhadas e Prejuízo no Aniversário do Janga


Tudo errado nessa regata bem atrapalhada do aniversário do Jangadeiros, em que fomos com este comandante, Magrão Goi, Jorge, Edu Falcetta e o Eduardo Ribas. Muitos comandantes, o que não quer dizer muita coisa...

A primeira burrada foi minha mesmo, esqueci de desligar o motor na largada e nos demos conta disso somente uns 30 segundos após o tiro. A partir daí a coisa virou (ou deveria ter virado!) brincadeira, pois já estávamos automaticamente desclassificados. Não que isso tenha feito qualquer diferença com aquele vento sul de 20 nós do Janga até a Piava, mas regra é regra (os antigos dizem que a vela gaúcha já viveu isso de ligar motor em regatas nas gerações passadas, tomara que seja apenas folclore).

Fizemos um contravento bem ruinzinho com a G3 Trinquetta, depois voltando para a G2 e a mestra no 1º rizo. Na perna que supostamente iria do farolete 119 do canal até uma bóia inflável no Morro da Serraria (assim que estava no edital) todos ficaram procurando a tal bóia sem sucesso. Ao chamar pelo rádio, o líder Madrugada ouviu que a bóia não estava na Serraria, mas sim no Morro do Sabiá, distante umas 2 milhas para o norte.

Isso esculhambou todas as colocações, pois a turma de trás notou o erro ainda no início da perna e terminou sendo beneficiada pela bobeira da Comissão de Regatas do Janga (parece até que esse pessoal está apenas começando...).

A última trapalhada foi minha e custou caro. Na descida de gennaker forcei em manter a vela após o farolete 134, em um bordo mais apertado que aparentemente seria tranquilo. Terminamos não segurando o barco, dando uma atravessada e quebrando o pau de spinnaker. Com isso a testa do gennaker subiu e a escota de sotavento terminou se soltando na panejada. Demoramos muito para recolher a vela, que terminou se rasgando exatamente no meio e descendo em dois pedaços, unidos apenas pela moldura da testa.

Shit happens!!