16/02/2011 - Baita Pega no Velejaço Noturno

O Fujãozinho pegou pesado nos molinetes (foto: André Jobim, a bordo do Aquavit)

Baita navegada no Velejaço Noturno de fevereiro/11, com um leste puxado de 15-20K, chegando a medir 27K nas rajadas.

Boa sequência com o Museu Iberê Camargo ao fundo (fotos de André Jobim, a bordo do Aquavit)

Fomos com este comandante, o Ferrugem, "Fofô" Paulo Hennig, Guga Gonçalves e a dupla Capucha & Ian Zaffari (o "Fujãozinho" dessa vez pegou pesado nos molinetes).

O percurso foi com largada no VDS, contornando o farolete 142 do Beira-Rio e o farolete 134 (antiga bóia 16) em Guaiba, retornando ao clube.

Sequência da montagem do farolete 142 na perspectiva do Aquavit (fotos: André Jobim)

O Madrugada disparou na frente e liderou de ponta a ponta. Tivemos um baita pega com os dois Frers 36', dos irmãos Leo (o Aquavit) e Mauro Penter (o Maragato). A subida de gennaker até a 134 foi muito legal, nos acomodamos na onda de popa do Aquavit e andamos bastante tempo assim, muito perto um do outro e voando baixo e 8-9K de velocidade.

Pega apertado com os barcos lado a lado (foto: André Jobim a bordo do Aquavit)

Fofô Paulo em posição que Napoleão perdeu a guerra, ajustando o pau de spi (foto: André Jobim)

A lua nos brindou com um belo visual no começo da noite (foto: André Jobim)

A volta já no escuro foi de contravento forte e peso na borda, terminamos perdendo para o Aquavit por uns 15 segundos e ganhando do Maragato por menos que isso, passando deles apenas na última cambada com direito, já bem perto da comissão de regatas.

No final jantamos todos no clube, com a maioria da 18 tripulações presentes, no melhor espírito do nosso Velejaço Noturno, o já consagrado Wet Wednesday.

Agradecemos ao amigo André Jobim, dublê de velejador, kitesurfista, fotógrafo e até advogado nas horas vagas, que nos mandou essas belas fotos tiradas a bordo do Aquavit.

Faremos outros...

31/12/2010 a 02/02/2011 - Ano Novo e Chico Manoel

Foto publicada no ClicRBS

Navegada familiar ranhento-sogrística de final de ano, com lotação total no Friday Night:

-Fred, Susi, Rafa & Gabi
-Guili, Tina & Ana Carolina
-Sogra Déa (não, não tínhamos anti-ofídico a bordo...)


Saímos no anoitecer do dia 31/12, chegando na ponta do Gasômetro perto da 23hs. Pegamos uma carona na ancoragem do Igaraçu, com a família enferrujada e mais amigos.

Com temperatura agradável e um bom vento E-SE de 10-15K, jantamos à bordo e brindamos a passagem de ano com o belo show de fogos da Usina (a foto acima é do ClicRBS).

A Gabi "se entregou" logo antes da meia-noite...

...e a Tina "Mobile" ficou só curtindo uma champa geladinha.

Perto da 1h do novo ano saímos velejando rumo sul, passando o canalete do Jangadeiros com o objetivo da ilha Chico Manoel. Terminamos ancorando na prainha da Ponta Grossa, já que na madrugada o vento deu uma reforçada e a turma de baixo (mulheres e crianças) começou a reclamar das adernadas.

Lestinho especial a caminho da Ponta Grossa na madrugada

Acordamos no dia seguinte e tomamos café a bordo mesmo, para em seguida rumar para a Chico a motor.

Os intrépidos marujos Rafa e Aninha...

...e a Gabi mandando ver no seu suquinho

O Igaraçu também chegou no sábado pela manhã, com a gang dos pequenos agora acrescida do Vicente e da Julia Hofmeister.


O almoço na ilha foi churrasco com um janelão de costela preparado pelo Guili, que estava ocupando a maior parte da geladeira do barco. A peça (~6 kg) ficou umas 3,5 horas no fogo e estava um espetáááculo.

A gurizada medonha se divertiu na prainha da ilha

Desatracamos no sábado à noite para dormir fora da ilha, já que o balanço da ponta do trapiche estava muito incômodo. Nada como uma boa âncora e um bom fundeio para uma noite tranquila, ainda que a poucas dezenas de metros do norte da ilha, protegidos do S-SE que aquela altura roncava forte. O sistema elétrico do barco deu alguns maus sinais, com o radar não ligando (gosto de olhar para ele quando ancorado perto de alguma costa) e o voltímetro baixo. Tratei de desligar tudo para ficar com energia para o guincho de âncora na manhã seguinte.


No domingo logo cedo voltamos para a Chico para mais churrasco e a aventura de volta da ilha com o Rafa, registre-se que a primeira dele. Ele ficou bem cansado com a subida do morrinho em trilha bem fechada no meio do mato, a partir da praia do sul, mas aguentou firme todo o tempo.


Na volta domingo 02/01 uma navegada muito boa com o leste forte de 20-25K, apenas tivemos o contratempo de uma pane elétrica total, que apagou todos os instrumentos a bordo. É um alarme apitando, o sinal de "NO BATTERY" nos displays e cai tudo, uma sensação bastante chata mas sem grandes problemas aqui dentro do Guaiba e perto de casa.


Entramos no canalete do Janga com um pequeno temporal e pegando o alinhamento da chaminé do Gasômetro com a ponta da Vila Assunção, como sempre se fez, é a melhor referência possivel.

Tava divertida a navegada de volta??

Fechamos quase 48h a bordo, sem maiores incidentes, um bom teste de convivência entre 8 pessoas.

Aninha e Gabi no desembarque no clube: pelo monte de bagagens parece até que elas retornam de uma invernada na Antartida

Na semana seguinte acessei o Junior, nosso especialista em elétrica do clube, que verificou todo o sistema e confirmou o que eu já desconfiava. Tudo OK com os equipamentos e alternador, apenas as baterias do banco de serviço se acabaram, o que é muito natural se considerarmos que eram ainda as originais do barco, de julho/2006. Trocamos as baterias e está tudo zerado no Friday Night.