segunda-feira, 30 de abril de 2007

28/04/2007 - Regata do Batom - Chico Manoel

Foto: divulgação VDSUm evento totalmente familiar esta regata do batom até a Chico Manoel, cuja regra básica é que cada barco tenha o mesmo número de mulheres e de homens.

Nossa tripulação é formada por duas famílias, uma deste comandante, a Susi e o Rafa (3 anos) e outra do casal Guili & Tina, nossos bi-cunhados (sim, para quem não sabe ele é meu irmão e ela é irmã da Susi) e a pequena Ana Carolina (um ano e dez meses).
Foto: divulgação VDS

Com as patroas e as crianças a bordo era óbvio que iria rolar algum stress com as adernadas e o conforto a bordo, foi exatamente isso o que aconteceu. Largamos no pelotão da ponta entre os mais de 20 barcos, destacando-se na briga o Shogum (Fast 395 do Com. Marcelo Caminha) e o Delta 36 Molokai do Newton Aerts. O vento S-SE de 10-15K logo apertou para 15-18K, o que fez com que optássemos por enrolar a genoa 2 e armar o barco com a genoa 3 trinquetta no estai intermediário, uma solução muito mais de conforto "horizontal" do que de desempenho, em função da tripulação totalmente amadora e pseudo-feminino-infantil.

Esta armação deixa o barco muito mais macio nos contraventos mais fortes, já que traz a testa da genoa muito mais para o centro do barco, mas o ponto de equilíbrio entre ela e a armação tradicional com a G2 no enrolador é lá pelos 16-17K reais no contravento Abaixo disso o barco perde potência.

No meio do caminho fomos ultrapassados pelo Shogum, que logo em seguida parou por algum problema de adriça. Fomos bem até o final, já após a Ponta do Arado, quando o vento amainou e tomamos um super bafo na nuca do Molokai, que vinha com mais potência com a armação tradicional da G2 no estai de proa. O timoneiro Guili assumiu no final, com uma boa briga de algumas cambadas "na cara", onde até a Susi tirou uma competitividade regatística sabe-se lá da onde: "- Camba na cara, camba na cara", gritava ela.

No final chegamos uns poucos segundos na frente, para posterior celebração em um grande carreteiro no galpão da ilha, onde tivemos uma agradável noite boa viola e declamações dos amigos, com o Com. Henrique Ilha, do Aquariano, nos brindando com uma espetacular interpretação dos versos da "Camicleta", poesia gaudéria "livre" cuja letra tentei de várias formas encontrar até na internet, mas não consegui.

Foto: Danilo Chagas Ribeiro

Fotos: divulgação VDS







No dia seguinte foi churrasco ao meio-dia com retorno à tarde, em um final de semana clássico no nosso outono gaúcho.

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