Velejaço da Copa Cidade de Porto Alegre, no último domingo, com tempo ótimo e vento sul de fraco para médio, na faixa de 8-12K, chegando a 15K bem no final.
Nossa tripulação foi formada apenas por este comandante, o Guili, o (Brucutu) Cylon e o Barba Ruiva, com vento assim fraquinho é bem tranquilo com 4 pessoas, desde que sejam todos safos, como felizmente era o nosso caso no dia.
O percurso foi o clássico das regatas organizadas pelo Jangadeiros, com largada defronte ao clube para o norte, descida do canal de navegação a partir da Piava, montando a bóia 115 defronte à Ponta Grossa e retornando.
Boa presença na Cruzeiro 40'
Já na largada registramos um bom número de barcos "grandes" na raia. Além do Friday Night a classe dos 40' estava contando com o Shogum (Fast 395) do Marcelo Caminha, o Bucaneer (consta que seja um MB 42', não tenho certeza) do Marcelo Bernd e o Levado, um Bahamas 40' do nosso amigo Jankiel Koster, com uma boa turma do Veleiros a bordo. Isso sem contar os barcos menores, claro, onde o Delta 32 Tempest é quase imbatível no ventinho fraco.
Largamos de balão rumo ao par da Piava (farolete 140), onde montamos em logo após o Tempest, mas seguidos muito de perto pelo Shogum e também pelo Delta 32 Delírio, do amigo Zé Feio. Descemos o canal em orça folgada que ficou orça cravada a partir da montagem do farolete 134, já que essa perna até a bóia 115 é rumo sul puro. O Tempest foi o primeiro a contornar da bóia de retorno com boa vantagem e manteve-se na frente até o final.
Nossa tripulação foi formada apenas por este comandante, o Guili, o (Brucutu) Cylon e o Barba Ruiva, com vento assim fraquinho é bem tranquilo com 4 pessoas, desde que sejam todos safos, como felizmente era o nosso caso no dia.
O percurso foi o clássico das regatas organizadas pelo Jangadeiros, com largada defronte ao clube para o norte, descida do canal de navegação a partir da Piava, montando a bóia 115 defronte à Ponta Grossa e retornando.
Boa presença na Cruzeiro 40'
Já na largada registramos um bom número de barcos "grandes" na raia. Além do Friday Night a classe dos 40' estava contando com o Shogum (Fast 395) do Marcelo Caminha, o Bucaneer (consta que seja um MB 42', não tenho certeza) do Marcelo Bernd e o Levado, um Bahamas 40' do nosso amigo Jankiel Koster, com uma boa turma do Veleiros a bordo. Isso sem contar os barcos menores, claro, onde o Delta 32 Tempest é quase imbatível no ventinho fraco.
Largamos de balão rumo ao par da Piava (farolete 140), onde montamos em logo após o Tempest, mas seguidos muito de perto pelo Shogum e também pelo Delta 32 Delírio, do amigo Zé Feio. Descemos o canal em orça folgada que ficou orça cravada a partir da montagem do farolete 134, já que essa perna até a bóia 115 é rumo sul puro. O Tempest foi o primeiro a contornar da bóia de retorno com boa vantagem e manteve-se na frente até o final.
Chegamos na bóia 115 em quarto, mas muito perto do Shogum e do Bucaneer, que iniciaram uma bonita briga dos dois 40' no retorno de balão. Nós optamos pelo retorno mais pelo leste, andando bem e fugindo da briga dos outros dois, sendo que chegamos no farolete 134 para a descida do balão já na frente do Bucaneer mas ainda uns 10-15 metros na popa do Shogum, que a esta altura já sentia um certo bafo na nuca.
Compromisso na montagem da Piava
Nessa condição de través com genoa andamos um pouquinho melhor e fomos gradualmente nos aproximando ainda mais, enquanto o Totoco - tripulante do Shogum - nos acenava um debochado adeusinho de sua posição na borda, já com os barcos bem próximos. Acho que foi aquilo que provocou a nossa galera para dar um gás a mais....
Já muito perto da pedra da Piava conseguimos colocar a proa do Friday Night passando da popa do Shogum por dentro, o que nos deu direito de compromisso para contornar aquela marca, que é especialmente perigosa em função de algumas pedras submersas do lado norte. O Comandante Caminha compreendeu o compromisso e corretamente nos abriu espaço entre eles e a Piava, numa manobra de muita adrenalina, pois ficamos apertados entre o adversário e as pedras.
Match Race apertado no final
Contornamos a Piava virtualmente empatados, mas com a vantagem do barlavento a nosso favor. A partir daí foi tudo na base de táticas de match race, cambando na cara e tentando segurar o Shogum no vento sujo para evitar uma atropelada, já que o andamento deles nessa condição é um pouco melhor que o do Friday Night.
O final foi para calar quem disse que o Velejaço não tem emoção, chegamos uns poucos segundos na frente do Shogum, ainda a tempo de cruzar na linha na frente e retribuir o debochado adeusinho ao Totoco.
O Shogum com seus 39,5 pés é um adversário bem difícil, normalmente nos dá um chocolate com um andamento mais consistente especialmente no contravento, por isso ganhar deles (quando a gente consegue!) tem um gostinho tão especial. O Comandante Caminha, após a regata e com sua elegância habitual, me dizia que já deveríamos estar até acostumados a perder para a timoneira Anelise, sua filha, mas que perder para a mãe da Ane, que estava a bordo nesse dia, já era demais...
Tempest no Velejaço??
Faço um registro especial pela brilhante vitória do Tempest, que velejou muito bem e aproveitou toda a potencialidade do barco e do seu equipamento de regata, como as velas de kevlar. Com essa performance toda certamente não fariam nada feio contra os bacanas da classe ORC e suas máquinas, às vezes nem sei bem o que eles fazem com os cruzeiristas do Velejaço. Vai ver a turma lá gosta mesmo é de medalha, medalha, medalha (Mutley!!!), vai saber...
No final o Cylon nos brindou com uma excelente champa argentina no trapiche, pelos nossos aniversários (meu dia 20 e dele 23/03). Foi um belíssimo domingo para o início da temporada, espero apenas ver ainda mais barcos nas próximas, especialmente os D36.
Vamos que é um Dodge...
Nessa condição de través com genoa andamos um pouquinho melhor e fomos gradualmente nos aproximando ainda mais, enquanto o Totoco - tripulante do Shogum - nos acenava um debochado adeusinho de sua posição na borda, já com os barcos bem próximos. Acho que foi aquilo que provocou a nossa galera para dar um gás a mais....
Já muito perto da pedra da Piava conseguimos colocar a proa do Friday Night passando da popa do Shogum por dentro, o que nos deu direito de compromisso para contornar aquela marca, que é especialmente perigosa em função de algumas pedras submersas do lado norte. O Comandante Caminha compreendeu o compromisso e corretamente nos abriu espaço entre eles e a Piava, numa manobra de muita adrenalina, pois ficamos apertados entre o adversário e as pedras.
Match Race apertado no final
Contornamos a Piava virtualmente empatados, mas com a vantagem do barlavento a nosso favor. A partir daí foi tudo na base de táticas de match race, cambando na cara e tentando segurar o Shogum no vento sujo para evitar uma atropelada, já que o andamento deles nessa condição é um pouco melhor que o do Friday Night.
O final foi para calar quem disse que o Velejaço não tem emoção, chegamos uns poucos segundos na frente do Shogum, ainda a tempo de cruzar na linha na frente e retribuir o debochado adeusinho ao Totoco.
O Shogum com seus 39,5 pés é um adversário bem difícil, normalmente nos dá um chocolate com um andamento mais consistente especialmente no contravento, por isso ganhar deles (quando a gente consegue!) tem um gostinho tão especial. O Comandante Caminha, após a regata e com sua elegância habitual, me dizia que já deveríamos estar até acostumados a perder para a timoneira Anelise, sua filha, mas que perder para a mãe da Ane, que estava a bordo nesse dia, já era demais...
Tempest no Velejaço??
Faço um registro especial pela brilhante vitória do Tempest, que velejou muito bem e aproveitou toda a potencialidade do barco e do seu equipamento de regata, como as velas de kevlar. Com essa performance toda certamente não fariam nada feio contra os bacanas da classe ORC e suas máquinas, às vezes nem sei bem o que eles fazem com os cruzeiristas do Velejaço. Vai ver a turma lá gosta mesmo é de medalha, medalha, medalha (Mutley!!!), vai saber...
No final o Cylon nos brindou com uma excelente champa argentina no trapiche, pelos nossos aniversários (meu dia 20 e dele 23/03). Foi um belíssimo domingo para o início da temporada, espero apenas ver ainda mais barcos nas próximas, especialmente os D36.
Vamos que é um Dodge...
Parabéns Fred! Estou acompanhando seu blog desde quando a Cris Deboni, minha mulher, me avisou que você lançou esta página.
ResponderExcluirVamos manter contato e quando estiver em Floripa está convidado a velejar no Best Fellow (www.bestfellow.blogspot.com). Abraço e sucesso!!