Tudo errado nessa regata bem atrapalhada do aniversário do Jangadeiros, em que fomos com este comandante, Magrão Goi, Jorge, Edu Falcetta e o Eduardo Ribas. Muitos comandantes, o que não quer dizer muita coisa...
A primeira burrada foi minha mesmo, esqueci de desligar o motor na largada e nos demos conta disso somente uns 30 segundos após o tiro. A partir daí a coisa virou (ou deveria ter virado!) brincadeira, pois já estávamos automaticamente desclassificados. Não que isso tenha feito qualquer diferença com aquele vento sul de 20 nós do Janga até a Piava, mas regra é regra (os antigos dizem que a vela gaúcha já viveu isso de ligar motor em regatas nas gerações passadas, tomara que seja apenas folclore).
Fizemos um contravento bem ruinzinho com a G3 Trinquetta, depois voltando para a G2 e a mestra no 1º rizo. Na perna que supostamente iria do farolete 119 do canal até uma bóia inflável no Morro da Serraria (assim que estava no edital) todos ficaram procurando a tal bóia sem sucesso. Ao chamar pelo rádio, o líder Madrugada ouviu que a bóia não estava na Serraria, mas sim no Morro do Sabiá, distante umas 2 milhas para o norte.
Isso esculhambou todas as colocações, pois a turma de trás notou o erro ainda no início da perna e terminou sendo beneficiada pela bobeira da Comissão de Regatas do Janga (parece até que esse pessoal está apenas começando...).
A última trapalhada foi minha e custou caro. Na descida de gennaker forcei em manter a vela após o farolete 134, em um bordo mais apertado que aparentemente seria tranquilo. Terminamos não segurando o barco, dando uma atravessada e quebrando o pau de spinnaker. Com isso a testa do gennaker subiu e a escota de sotavento terminou se soltando na panejada. Demoramos muito para recolher a vela, que terminou se rasgando exatamente no meio e descendo em dois pedaços, unidos apenas pela moldura da testa.
Shit happens!!