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Mais uma vez saímos queimadíssimos no horário, com a tripulação me esperando já de motor ligado para a largada às 19:30. Dessa vez fomos com este comandante, o Wally, o Ferrugem, o Barba Ruiva e o Fofô Paulo, com toda sua experiência transatlântica.
Dessa vez tivemos 18 barcos na raia, comprovanto o sucesso das regatas noturnas. De cara já identificamos os nossos oponentes do dia, especialmente o grandão Angela II (Beneteau 50') do amigo Renato Plass, o Delta 36 Molokai do comandante Newton Aerts e o Xerife, um 37' regateiro do Gustavo Tarragô, nosso presidente do conselho do Veleiros.
Nosso oponente grandão
Largamos por baixo da flotilha no rumo do farolete 142, fazendo um lindo pega com o Molokai, cabeça a cabeça, até a altura do Estaleiro Só, onde eles praticamente tiveram que abrir para não nos deixar estampados no trapiche de cimento do cais. Passamos bem perto e com isso conseguimos uma pequena vantagem de barlavento, o que nos deixou alguns segundos na frente deles, na subida até o farolete 137 na Ponta da Cadeia. Enquanto isso o Angela fez esse primeiro trecho mais por sotavento, pegando vento limpo e abrindo boa vantagem, conosco em segundo e o Molokai logo atrás.
O Molokai em terceiro com a turma toda atrás (foto: divulgação VDS)
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A navegada de través foi perfeita, com o Fofô Paulo fazendo um papel importante na trimada da vela grande nas rajadas mais fortes. Se ele pensou que vinha para descansar se deu mal...
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Passamos pelo Gasômetro bem ao entardecer, com um belo visual da usina iluminada e da árvore de Natal ao lado da chaminé.
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Contornamos o farolete 137 em segundo e já monitorando a distância para o Molokai, que na montagem já foi de exatamente 1 minuto. A volta foi de través até o farolete 142 e dali até o par da Piava (140) o vento entrou mais folgado, de 3/4 de popa. Dessa vez não fizemos a burrada da última regata noturna e já colocamos o gennaker na sequência da montagem, pegando boa velocidade nas descidas com as rajadas.
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Essa perna de gennaker foi perfeita e nos permitiu abrir um pouco a vantagem contra o Molokai, que era de 1m:18s na montagem do 142 e chegou a mais de 2m:30s no par da Piava.
A última perna até a chegada defronte ao clube foi de um contravento conservador, já com vento mais fraco e cuidando para não cairmos em um buraco de vento como da última vez, em que levamos um chocolate com a galera toda nos passando pelos dois lados.
Velejamos bem e terminamos em segundo após o Angela, seguidos logo atrás pelo Xerife, que chegou brigando com o Molokai até o último metro da linha de chegada.
Depois da regata teve a tradicional janta na varanda do clube, congragando os amigos e consagrando o sucesso dessa iniciativa do Veleiros com as regatas noturnas.
Faremos muitas outras...
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